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22 de abr. de 2018

O Detetive Siqueira em O Rapto da Primavera


Resumo

O Detetive Siqueira em O Rapto da Primavera, de Dionísio Jacob, lançado pela Editora FTD, conta uma história de investigação de um caso, que o detetive Siqueira, especializado em casos muito misteriosos terá que resolver, que segundo o chefe de polícia, comissário Nerval, “roubaram a primavera”.  
Em plena primavera todos passam a ter frio, embora os dias estejam ensolarados. Não apenas usavam roupa de frio, como tremiam. Enquanto pedalava o seu carrinho de pirulitos, o detetive foi tentando encontrar algum fio por onde começar a desenroscar o enigma climático. E ele pensou “quem poderia está lucrando com o rapto da primavera?’’ pensou na maior vendedor de roupas da cidade, que estava lucrando vendendo todo o seu estoque de agasalhos da loja, resolveu entrar e falar com o dono, que se chamava Titônio, quando o encontrou, tinha ao seu lado o contador de dinheiro, que se chamava Jacinto, falou sobre o seu caso e caíram na gargalhada. Depois que saiu da loja, resolveu parar na sua padaria favorita para lanchar,  quando ouviu no rádio,  já compraram o seu caldo quente? Porque esta muito, muito frio hoje’, o detetive Siqueira estranhou, porque não era aquela a voz do locutor. Ao sair da padaria começou a sentir frio, pegou um casaco na sua casa e resolveu procurar mais sobre essa rádio, ao falar com o locutor o mesmo disse que um homem gravou essa frase e pediu que colocasse no intervalo da rádio. Sabendo disso, resolve investigar mais a fundo, o nome dele era Bóris Boldo. Foi até ao teatro onde Bóris trabalhava, e soube que ele era tão exigente e chato que ninguém ia aos seus espetáculos, então ele tinha resolvido sair e se vingar do povo. O detetive Siqueira conseguiu o endereço dele, foi até sua casa, com seu carrinho de pirulitos. Chegando lá, um idoso que morava na casa ao lado  falou que ele só  atendia quem ele estivesse esperando. Depois, do aviso, o detetive resolveu gritar ‘olha os pirulitos’ e buzinava, veio várias crianças comprar os pirulitos, de repente a porta da casa estava se abrindo lentamente, o senhor Bóris Boldo, chegou perto do carrinho e as crianças saíram correndo, o Senhor Bóris queria comprar todos os pirulitos só que em troca o detetive queria uns minutos de conversa, quando o Bóris entrou na sua casa, o detetive entrou antes que ele fechasse a porta e levou junto o saco de pirulito, o senhor já cansado resolveu aceitar a conversa e pegou o saco de pirulitos, os dois sentaram no jardim, e o detetive contou tudo o que soube dele, ele ficou negando tudo, depois de insistir muito, ele falou que era tudo verdade e que o motivo era por ninguém ir aos seus espetáculos.  Porém, Bóris enganou o detetive Siqueira, levando-o para uma sala de labirintos de espelhos, Siqueira ficou muito tonto e cada vez que tentava sair, tombava em um espelho. Cansado de tanto tentar, foi se deitar e sentiu um vento em uma brechinha e foi seguindo o ventinho até ficar mais forte, e percebeu que aqueles espelhos eram simplesmente portas. O detetive Siqueira fugiu. Chegando à cidade ligou para o seu chefe, o comissário Nerval, quem atendeu foi sua secretária pensava que era um trote. Siqueira, nervoso foi até sua casa ver sua esposa, até ela não o reconhecia, então ele mandou ela olhar nos fundos dos seus olhos para ver se lembrava e conseguiu, era como se o feitiço estivesse se desfazendo. Quando o detetive falava quem ele era para alguém eles respondiam que não existia nenhum Siqueira, e falavam que o seu chefe era o Bóris, e percebeu que não era só esse Siqueiro e sim todos Siqueiros da cidade. 
Nos dias seguintes o detetive ficou pensando o que fazer para aquela cidade saber que ele existe e os outros Siqueiros também. O Bóris bloqueou todos os Siqueiros.
Certa tarde, ao andar pelas ruas do centro, presenciou uma carreata que o surpreendeu. No carro principal, desfilava o Bóris Boldo, que era saudado por toda população hipnotizada. Atrás do carro, estava o Prefeito, o Comissário Nerval e outras autoridades. Até o senhor Titônio estava lá. Enquanto isso o detetive resolveu ir na casa do Bóris, procurar uma chave para acabar com a hipnose. Chegando perto da casa, viu que tinha um sótão, então resolveu subir na árvore, para entrar no sótão. Quando conseguiu entrar, viu um tipo de motocicleta dentro de uma bola de acrílico com duas hélices, e viu projetos feitos em papel milimetrado, ele foi abrindo diversas pastas até chegar em uma pasta que se chamava: Projeto Primavera, naquela pasta estava toda pesquisa feita pelo mágico para conseguir raptar a primavera e conseguir dominar a cidade, foi ai que o detetive descobre que o efeito do frio estava sendo causado pelo mágico e hipnotizador Bóris Boldo. Para provocar as alterações nas pessoas, ele utiliza as ondas da rádio local, por meio de mensagem gravada. Logo depois, o detetive reuniu todos os Siqueiros para fazer uma manifestação, o Comandante foi ao encontro do detetive, e o mesmo contou sobre o mistério do Rapto da primavera, foram à casa do Bóris e ele fugiu na sua motocicleta e suas hélices.
Com a volta da primavera, o Prefeito organizou uma festa, Siqueira retornou para sua casa pedalando lentamente, para apreciar a explosão de cores e luzes da comprida Rua das Acácias, que foi precisamente onde a história começou e onde ela se encerra.


 CONCLUSÃO

            Gostei muito do livro, as páginas são cheias de situações complicadas e engraçadas, assim faz com que a história fique mais divertida. Eu indico o livro para todos que com certeza irão gostar.

Elaborado por minha filha Ana Beatriz – 7º ano